segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ponto de interrogação

"É como se falássemos em charadas... Mas se tudo isso era predestinado, será que nossas escolhas têm alguma importância? Ou será que devemos aprender a aceitar nosso destino?
[...]
Livre sua mente de tais pensamentos. Eles não podem ser respondidos e não o deixaram mais feliz."


Os dias tem passado e eu tenho percebido que a mesma pergunta se repete na minha mente, se remexe como um vento por cima da água e as vezes vem como uma ventania jogando a onda sobre a rocha, me preocupo com meu futuro incerto e fico repetindo a mesma questão " Quando algo vai de fato acontecer?" e "o que?" é uma questão que não vai ser respondida por ninguém excepto o tempo, se um desejo não se realiza a frustração vem a tona.

O que você faria? se esperar pelo tempo fosse tempo perdido?

Quando você tem tudo nas mãos tudo que precisa e o que não precisa também, mais procura por algo que não está ao seu alcance. Eu sei que sonhos nunca deveriam ser deixados de lado e que para sorrir basta mover os músculos da face, mais eu falo de algo que cutuca em algum lugar dentro de mim que eu nem sei onde fica, eu procuro por algo dentro de mim, é a falta de coisas que eu nem vivi. Não que eu esteja reclamando, sei o quanto sou feliz. As coisas vem na mesma velocidade com que se vão e isso tem o lado bom, não se cria expectativa consecutivamente não se decepciona mais também deixa algo faltando...

Na manhã que brilha, o sol ofusca meus olhos... o que você pensaria se não pudesse ver através da luz?

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